Pelo menos três cidades do Ceará enfrentam problemas para manter o funcionamento de máquinas de combate à seca doadas pelo Governo Federal. Algumas estão quebradas pela falta de manutenção, outras estão paradas pela inexistência de pessoas que saibam operá-las. Em Pedra Branca, a 262 quilômetros de Fortaleza, a prefeitura gastou R$ 15 mil no conserto de uma retroescavadeira que quebrou e passou dois meses parada. “O equipamento apresentou problema mecânico na gestão passada. Mandamos ajeitar, e ele já está funcionando novamente”, garante o secretário de Agricultura e Pecuária do município, Neto Mineiro. Mineiro conta ainda que o município atua apenas com uma retroescavadeira para combater a seca. “Está chovendo pouco, mas ela já está ajudando na abertura de estradas, permitindo o escoamento da produção”, diz. Na última quarta-feira (19), foi entregue uma motoniveladora à Pedra Branca. Já em Barro, distante 452 quilômetros da capital cearense, não há lugar para guardar as máquinas doadas. Uma retroescavadeira e uma motoniveladora pernoitam no pátio de um posto de gasolina às margens da BR-116. Em Quiterianópolis, a 407 quilômetros de Fortaleza, dois funcionários da prefeitura fizeram o curso e não conseguiram operar as máquinas. O município mantém há dois meses um operador experiente de outra cidade para orientá-los. PAC Equipamentos Prefeituras do semiárido foram beneficiadas pelo Programa de Aceleração de Crescimento (PAC) Equipamentos, de compra e entrega de veículos, móveis e máquinas pesadas. O governo prometeu a 1.415 cidades do sertão retroescavadeira, motoniveladora, carro-pipa, caminhão-caçamba e pá-carregadeira. Até agora, gastou 20% do previsto, com 1.776 máquinas para 1.361 municípios. O Tribuna do Ceará tentou entrar em contato com as prefeituras de Barro e Quiterianópolis, mas as ligações não foram atendidas.
FONTE; Tribuna do Ceará
FONTE; Tribuna do Ceará
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