O ramal do VLT terá 12,7 km de extensão em via dupla – 11,3 km em superfície e 1,4 km em elevado – e cruzará 22 bairros, fazendo conexão entre a estação Parangaba e o porto do Mucuripe.
Em nota, a Seinfra afirmou que a obra, tida como um dos principais legados do Mundial em Fortaleza, tornou-se uma “uma tarefa difícil, que demandou vários setores do governo estadual”. Ainda segundo o órgão, as paralisações dos operários também comprometeram o cronograma.
O Governo do Estado não informou o novo prazo de conclusão das obras.
- Neste momento, o Governo estuda as decisões a serem tomadas, no sentido de preservar o que já foi feito e garantir a entrega total da obra no menor tempo possível - diz o comunicado.
01
desapropriações
Um dos maiores problemas enfrentados pelo Governo do Estado foram as desapropriações em comunidades que resisitiram à saída. A Defensoria Pública afirma que cinco mil famílias serão afetadas com as obras do VLT em Fortaleza. O órgão e o Ministério Público Federal entraram com ações para questionar as desapropriações, despejos e o projeto da obra. A Seinfra afirma que cerca de 2.200 desapropriações são necessárias, número que anteriormente já foi de 3 mil.
02
atrasos
Apenas três obras que estão sendo executadas pela Prefeitura de Fortaleza deverão ser concluídas antes da Copa do Mundo 2014. O pacote de obras de mobilidade urbana sob responsabilidade da Prefeitura de Fortaleza abrange obras nas avenidas Alberto Craveiro, Via Expressa, Dedé Brasil, Raul Barbosa, Juscelino Kubitschek e Paulino Rocha.
O prefeito de Fortaleza Roberto Cláudio disse em entrevista no inicio de 2014 que apenas as obras das avenidas Alberto Craveiro e Paulino Rocha e o túnel que liga as duas vias citadas ficarão prontas até a Copa.
O valor total de contrato é de R$ 232,6 milhões. Segundo a própria prefeitura, apenas as avenidas Alberto Craveiro e Paulino Rocha estarão concluídas até o evento, além da rotatória do Castelão.
03
aeroporto também com atrasos
A estrutura provisória funcionará por 90 dias. Terá 1,2 mil m² e fica localizada ao lado do terminal de cargas, em frente ao novo pátio de aeronaves. Segundo a Infraero, a área terá capacidade para 400 mil passageiros e terá serviços de sala de embarque, com quatro portões, sanitários, cafeteria, revistaria, assentos e monitores dos voos.
A primeira fase da obra de ampliação tem verba disponível de R$ 300 milhões e deveria ter sido entregue em março de 2014 para ser utilizada durante a Copa do Mundo e a segunda a ser concluída apenas em 2017. As peças adquiridas para a ampliação ficaram sob as águas das chuvas que caíram recentemente na capital cearense e a obra está parada.
No dia 16 de abril, a Infraero abriu processo administrativo para rescindir o contrato com o consórcio responsável pelas obras de reforma e ampliação do aeroporto de Fortaleza. No mês de abril, o Ministério Público Federal no Ceará (MPF-CE) recomendou, em duas ocasiões, a rescisão do contrato com o consórcio responsável pelas obras de ampliação.
Fonte: Globo Esporte
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