Após breve afastamento, jovens estão voltando ao Facebook graças aos aplicativos feitos para celular - Ana Branco / Agência O Globo
Quase metade dos jovens entrevistados disseram que estão usando a rede social mais do que um ano atrás
RIO - Depois de um período longe da rede social mais bem-sucedida do mundo, os adolescentes estão voltando para o Facebook. Um estudo feito pela empresa americanaForrester Research e publicado nesta terça-feira questionou 4.517 adolescentes sobre suas redes sociais favoritas e o império criado por Mark Zuckerberg foi bastante citado.
Quase a metade dos entrevistados, todos com idades entre o 12 e 17 anos, disseram que estão usando o Facebook mais do que um ano atrás, segundo a companhia.
Os pesquisadores prevêem que o aumento do número de smartphones esteja ajudando a impulsionar os adolescentes a entrarem no Facebook, cujo app móvel é um dos mais utilizados no mundo.
“Na medida em que os adolescentes de 12 e 13 anos de hoje se transformam em jovens de 16 e 17, é provável que a aderência ao Facebook aumente ainda mais”, dizem os pesquisadores no relatório.
No estudo revelado nesta terça-feira, batizado “Why the sky isn’t falling on the world’s favorite social network” — “Por que o céu não está desabando sobre a rede social favorita no mundo”, em tradução livre —, um de seus condutores, Nate Elliott, se mostra otimista sobre o futuro da empresa.
“Desde que o diretor financeiro do Facebook admitiu, em 2013, que adolescentes estavam visitando o site com menos frequência, a maior parte dos anunciantes aceitaram o fato de que os jovens estavam deixando a rede em massa. Mas isso simplesmente não é verdade”, escreve o pesquisador.
O estudo, que não foi encomendado pelo Facebook, contradiz diversos outros, incluindo um realizado pela Pew Research Internet Project que mostrou que o interesse dos adolescentes pela rede estava em declínio. Discussões em grupo com adolescentes mediadas pelos autores da pesquisa mostraram, no ano passado, que a empolgação dos teens com a rede estava minguando, principalmente por eles não gostarem da presença cada vez maior de adultos no site e de pessoas que compartilham informações em excesso. Eles, porém, continuavam usando a ferramenta a contragosto por ela ainda ser uma parte importante da socialização com os amigos. Serviços mais ágeis de comunicação, como o Whats App, o Snapchat, o Instagram e até mesmo o velho Twitter estariam roubando os corações acelerados dos adolescentes.
Já as entrevistas conduzidas pela Forrester Research sugerem que a utilização do Facebook entre os jovens está, atualmente, bem maior do que a de outros sites, exceto o YouTube. E o percentual de adolescentes que usam a rede de Zuckerberg com grande frequência (28%) está mais alto do que o de qualquer outro serviço.
Ao serem requisitados para comparar seu uso do Facebook com o uso de outras redes sociais, como o Twitter, o Snapchat e o Instagram, os jovens confessaram a preferência.
“Os usuários concordaram que usam mais o Facebook do que qualquer outro site”, conclui o relatório.
Entre os outros serviços, o Instagram é o que aparece mais próximo ao sucesso do Facebook em termos de maior utilização. Snapchat é o terceiro, seguido de Twitter, Vine e WhatsApp. Vale lembrar que a companhia de Zuckerberg também é dona do Instagram e do WhatsApp.
Seria compreensível se os jovens estivessem voltando suas costas para o Facebook, já que toda ferramenta que envelhece acaba perdendo seus usuários mais frescos. Porém, a gigante da comunicação tem lançado apps para celular com o objetivo de reconquistar esse público. Por outro lado, a rede é tão utilizada globalmente que os adolescentes podem se sentir pressionados a, ao menos, abrirem uma conta. A torcida dos donos da companhia é que, na medida em que envelheçam, os usuários passem a recorrer à rede pela praticidade, já que todos os amigos e conhecidos estão ali.
FONTE: O GLOBO
RIO - Depois de um período longe da rede social mais bem-sucedida do mundo, os adolescentes estão voltando para o Facebook. Um estudo feito pela empresa americanaForrester Research e publicado nesta terça-feira questionou 4.517 adolescentes sobre suas redes sociais favoritas e o império criado por Mark Zuckerberg foi bastante citado.
Quase a metade dos entrevistados, todos com idades entre o 12 e 17 anos, disseram que estão usando o Facebook mais do que um ano atrás, segundo a companhia.
Os pesquisadores prevêem que o aumento do número de smartphones esteja ajudando a impulsionar os adolescentes a entrarem no Facebook, cujo app móvel é um dos mais utilizados no mundo.
“Na medida em que os adolescentes de 12 e 13 anos de hoje se transformam em jovens de 16 e 17, é provável que a aderência ao Facebook aumente ainda mais”, dizem os pesquisadores no relatório.
No estudo revelado nesta terça-feira, batizado “Why the sky isn’t falling on the world’s favorite social network” — “Por que o céu não está desabando sobre a rede social favorita no mundo”, em tradução livre —, um de seus condutores, Nate Elliott, se mostra otimista sobre o futuro da empresa.
“Desde que o diretor financeiro do Facebook admitiu, em 2013, que adolescentes estavam visitando o site com menos frequência, a maior parte dos anunciantes aceitaram o fato de que os jovens estavam deixando a rede em massa. Mas isso simplesmente não é verdade”, escreve o pesquisador.
O estudo, que não foi encomendado pelo Facebook, contradiz diversos outros, incluindo um realizado pela Pew Research Internet Project que mostrou que o interesse dos adolescentes pela rede estava em declínio. Discussões em grupo com adolescentes mediadas pelos autores da pesquisa mostraram, no ano passado, que a empolgação dos teens com a rede estava minguando, principalmente por eles não gostarem da presença cada vez maior de adultos no site e de pessoas que compartilham informações em excesso. Eles, porém, continuavam usando a ferramenta a contragosto por ela ainda ser uma parte importante da socialização com os amigos. Serviços mais ágeis de comunicação, como o Whats App, o Snapchat, o Instagram e até mesmo o velho Twitter estariam roubando os corações acelerados dos adolescentes.
Já as entrevistas conduzidas pela Forrester Research sugerem que a utilização do Facebook entre os jovens está, atualmente, bem maior do que a de outros sites, exceto o YouTube. E o percentual de adolescentes que usam a rede de Zuckerberg com grande frequência (28%) está mais alto do que o de qualquer outro serviço.
Ao serem requisitados para comparar seu uso do Facebook com o uso de outras redes sociais, como o Twitter, o Snapchat e o Instagram, os jovens confessaram a preferência.
“Os usuários concordaram que usam mais o Facebook do que qualquer outro site”, conclui o relatório.
Entre os outros serviços, o Instagram é o que aparece mais próximo ao sucesso do Facebook em termos de maior utilização. Snapchat é o terceiro, seguido de Twitter, Vine e WhatsApp. Vale lembrar que a companhia de Zuckerberg também é dona do Instagram e do WhatsApp.
Seria compreensível se os jovens estivessem voltando suas costas para o Facebook, já que toda ferramenta que envelhece acaba perdendo seus usuários mais frescos. Porém, a gigante da comunicação tem lançado apps para celular com o objetivo de reconquistar esse público. Por outro lado, a rede é tão utilizada globalmente que os adolescentes podem se sentir pressionados a, ao menos, abrirem uma conta. A torcida dos donos da companhia é que, na medida em que envelheçam, os usuários passem a recorrer à rede pela praticidade, já que todos os amigos e conhecidos estão ali.
FONTE: O GLOBO
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