Inconfidência Mineira – libertação do Brasil contra o reino de Portugal
No dia 21 de abril comemora-se o dia de Tiradentes. Joaquim José da Silva Xavier, nasceu na Fazenda do Pombal, entre São José (hoje Tiradentes) e São João Del Rei em Minas Gerais, no ano de 1746, tornou-se o mártir da Inconfidência Mineira.
Tiradentes ficou órfão de mãe aos nove anos de idade, perdeu o pai aos onze anos, e foi criado pelo padrinho na cidade de Vila Rica, hoje conhecida como Ouro Preto.
O apelido de Tiradentes veio da profissão de dentista que exercera com muita responsabilidade, mas o ofício que mais lhe promoveu foi o de soldado, integrante do movimento da Inconfidência Mineira - que o levou à morte em praça pública, por enforcamento e esquartejamento.
A Inconfidência Mineira foi um abalo causado pela busca da libertação do Brasil diante da monarquia portuguesa, ocorrendo por longos anos, no final do século XVIII.
Na cidade de Vila Rica e nas proximidades da mesma eram extraídos ouro e pedras preciosas. Os portugueses se apossavam dessas matérias-primas e as comercializavam pelos países europeus, fazendo fortuna à custa das riquezas de nosso país, ou seja, o Brasil era grandemente explorado por essa nação.
O reinado de Portugal no Brasil cobrava impostos caríssimos (o quinto) e a população decidiu se libertar das imposições advindas do governo português. A sociedade mineira contrabandeava ouro e diamante, além de atrasar o pagamento dos impostos.
Com o fortalecimento das ideias contra os portugueses, aconteceu a Inconfidência Mineira, tendo como principais objetivos: buscar a autonomia da província; conseguir um governo republicano com mandato de Tomás Antônio Gonzaga; tornar São João Del Rei a capital; conseguir a libertação dos escravos nascidos no Brasil; dar início à implantação da primeira universidade da região; dentre outros.
Durante o movimento, as notícias de que os inconfidentes tentariam derrubar o governo de Portugal chegaram aos ouvidos do imperador, que decretou a prisão deles. Tiradentes, para defender seus amigos, assumiu toda a responsabilidade pelo movimento e foi condenado à morte.
O governo fez questão de mostrar em praça pública o sofrimento de Tiradentes, a fim de inibir a população de fazer manifestos que apresentassem ideologias diferentes. Em 21 de abril de 1792, Tiradentes percorreu o trajeto, chegando à cadeia pública da região, foi enforcado após a leitura de sua sentença condenatória.
Ainda hoje podemos ver o museu da Inconfidência Mineira, que está localizado na Praça Tiradentes, na cidade de Ouro Preto, local onde é preservada a memória desse acontecimento tão importante da história do Brasil, com o ciclo do ouro e as obras de arte de Aleijadinho.
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola
21 DE ABRIL: DIA DA METALÚRGICO
Metalurgia é o trabalho de extrair e manipular os metais a partir dos seus minérios. Hoje em dia, a grande produção metalúrgica é proveniente das grandes indústrias.
Voltando no tempo, é possível dizer que as atividades metalúrgicas remontam a seis mil anos atrás, no Oriente Médio, quando o cobre era martelado e dele se faziam pequenos utensílios domésticos. A prata também era um metal freqüentemente trabalhado.
A metalurgia é um dos expoentes econômicos do Brasil, principalmente na siderurgia, com destaque para a produção de aço bruto.
Os metalúrgicos brasileiros são uma classe trabalhadora famosa por sua capacidade de se reunir para lutar por seus direitos. Foi a partir de movimentos organizados por este setor que importantes mudanças se processaram na sociedade, principalmente quando o assunto é direitos trabalhistas.
Metais: ambição antiga
Mal aportaram em nossas terras, os portugueses já procuraram se comunicar com os nativos a fim de descobrir ferro, prata e ouro. Era este um dos objetivos das navegações exploradoras do século XV.
A presença de riquezas em abundância contribuiu para que a colonização do Brasil fosse de exploração e não de povoamento. Nosso país era a fonte para extração de bens preciosos, como o pau-brasil e os metais.
Conforme surgiam novos povoados na colônia, começavam a se destacar os pequenos trabalhadores e, entre eles, os artesãos. Homens que conheciam a arte de fundir o ferro - uma arte passada de pai para filho - já forjavam materiais para serem usados como ferramentas ou utensílios domésticos.
A primeira fábrica de ferro surgiu em 1590, onde hoje fica Sorocaba, no interior do estado de São Paulo. O mérito se deve a Afonso Sardinha, que descobriu o minério magnético (magnetita) e passou a produzir ferro a partir de sua redução, utilizando como redutor o coque.
Com o crescimento da indústria canavieira, as forjas atendiam a casas de engenho, fornecendo equipamentos como caldeiras e moendas. Entretanto, mesmo com a demanda, Portugal proibia o Brasil de possuir indústrias, para que não houvesse produtos que concorressem com os que eram importados da metrópole. Por isto, as forjas eram bem rústicas.
Já o trabalho com os metais preciosos esteve voltado principalmente à decoração de igrejas. A abundância do ouro, principalmente no estado de Minas Gerais, fez surgir a demanda por casas de cunhagem e de fundição. E Portugal teve que ceder à construção de algumas forjas, ainda que rústicas, na região, já que o relevo montanhoso dificultava o transporte dos equipamentos vindos da Europa.
Sobrevivendo às pressões e proibições de Portugal, estas forjas precárias prevaleceram no Brasil até 1808, com a chegada da corte portuguesa. Um pouco antes disto, em 1795, uma fábrica de ferro já fora liberada para se estabelecer em São Paulo e, em seguida, em Minas Gerais, dado seu enorme potencial para usinas de ferro e aço.
No início do século XIX, mesmo com permissão para se instalarem e operarem livremente, as indústrias de metais ainda encontravam dificuldades: muitos equipamentos eram importados da Inglaterra a preços elevados e as taxas de exportação dos metais também era alta; não havia mão-de-obra suficientemente bem treinada.
Algumas grandes indústrias marcaram esta época: a Real Fábrica de Ferro de São João de Ipanema, na região de Sorocaba (SP); a Real Usina de Ferro do Morro do Pilar, em Minas Gerais; a Usina Patriótica, conhecida como Usina da Prata, em Congonhas do Campo (MG); a Fábrica de São Miguel de Piracicaba, na região de Caetés (MG); a Fábrica Ponta d'Areia, em Niterói (RJ); e a Usina Esperança, em Itabirito (MG).
Metalurgia no Brasil do século XX
O grande processo de industrialização ocorrido no Brasil, na década de 50, foi marcado principalmente por uma drástica redução nas importações de materiais da indústria metalúrgica. Houve um aumento significativo da produção no setor, principalmente na siderurgia.
Isto, somando-se à inovação tecnológica na década de 70, fez com que nosso país ganhasse posição de destaque na metalurgia, sendo hoje um dos 10 maiores produtores de aço do mundo. São mais de 24 milhões de toneladas de aço bruto produzidas por ano, segundo a Associação Brasileira de Metalurgia e Materiais. Várias crises nos anos 70 despertaram para a necessidade de se renovarem os métodos de produção, gerando menos desperdício de energia; para transpor as crises, foram necessárias criatividade e pesquisas, das quais hoje colhemos os frutos.
Além do aço bruto, o Brasil é grande produtor e exportador de ferroligas: produz mais de um milhão de toneladas por ano e é o terceiro do mundo, atrás apenas da África do Sul e da França.
Na luta pelos direitos do trabalhador
A tradição sindicalista, inseparável da imagem do metalúrgico brasileiro, começa na década de 30, quando nasceu o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. Compreendia os trabalhadores do ABC paulista, formado pelas cidades de Santo André, São Bernardo e São Caetano.
Até os anos 60, quando instaurou-se a ditadura militar, o sindicato reivindicava melhores salários e condições de trabalho para os operários, passando pela fase em que sofria pressões contra sua formação sindical, participando da guerra contra o nazi-fascismo e oferecendo solidariedade a operários da Guerra Civil Espanhola, por exemplo.
A participação do sindicato na luta pela democracia ganhou força a partir de 1978. Uma greve de trabalhadores em maio conseguiu se espalhar para outros estados, e surgiram ainda mais campanhas salariais - inclusive uma assembléia que reuniu mais de 100 mil trabalhadores.
Estas mobilizações resultaram na criação do Partido dos Trabalhadores (PT), em 1979, e da Central Única dos Trabalhadores (CUT), em 1983.
Não só questões trabalhistas entraram em pauta. O Sindicato dos Metalúrgicos do ABC passou a tomar parte de grandes manifestações nacionais, como a campanha no processo da constituinte, de 1986 a 1988, e no "impeachment" de Fernando Collor de Mello. Outros temas sociais são até hoje parte do compromisso do sindicato. Entre eles, os direitos da mulher, a questão da alfabetização, aposentadoria e previdência social.
Fonte: www.ibge.gov.br
No Brasil:
Dá-se o nome de “latinidade” ao conjunto dos povos latinos e seu respectivo modo cultural e social de ser. Antes da fundação de Roma, os povos que habitavam a região da Itália eram chamados “itálicos”, de origem indo-européia. Eles chegaram à região, muito antes da destruição de Tróia e mesclaram-se aos nativos, dando origem a grupos e subgrupos (latinos, faliscos, prenestinos, úmbrios, oscos etc.). O povo latino era o mais famoso desses grupos e habitava os arredores de Roma, na Itália central.
Não se pode afirmar que tenha havido ou que haja uma raça latina. É notório, porém, que há um grupo latino de povos ou nações que se tornaram irmãos por afinidades lingüísticas e por um desenvolvimento histórico comum. Esses povos habitam hoje o Oeste, o Leste e o Sul da Europa, espalhando-se também pelas Américas Central e do Sul.
Seja qual for a origem exata dos povos latinos, sabe-se que não só se uniram a outros povos, como também mesclaram seus costumes. Pode-se dizer que a característica principal do povo latino é a da pluralidade. Dessa forma, o conceito de “latinidade” se amplia, ganhando a forma do pluralismo cultural e da miscigenação.
O Brasil é um país com profundas raízes latinas, trazidas pelos colonizadores portugueses e reforçadas pela imigração dos trabalhadores italianos e de outros povos. Mas nossa latinidade torna-se única e fortalecida quando percebemos a influência negra e indígena existente em nossa cultura.
Essa “tropicalização” da latinidade fez do Brasil um gigante pluricultural que pode enfatizar as palavras de Jorge Amado: “Sou brasileiro puro-sangue [...] uma mistura de português, de negro, de índio, de italiano e, possivelmente, em medida igual, de alemão e de árabe”. É justamente essa mistura de raças e de culturas que torna o povo brasileiro único em identidade, capaz de se ajustar criativamente a toda e qualquer realidade.
Atualmente, a mundialização da tecnologia e da economia, ou seja, a “globalização”, tende a uniformizar os hábitos e a cultura, beneficiando os países mais poderosos. Torna-se necessário, pois, reforçar e valorizar a latinidade, visto que a identidade dos povos que habitam a América Latina é a principal característica que pode nos manter unidos, na defesa de nossos interesses. O desenvolvimento justo e necessário de nosso continente depende da preservação de nossa herança latina.
No Mundo:
O dia 15 de maio foi escolhido o Dia Internacional da Latinidade no intuito de preservar as diferentes identidades nacionais e suas comunidades lingüísticas e culturais. A União Latina/UL, Foro permanente dos governos de 36 países latinos, reunido na UNESCO, decidiu criar na data acima mencionada o Dia da Latinidade, que foi aprovado pelo Conselho Executivo da UL, durante o XIX Congresso no dia 25 de setembro de 2000. A partir do dia 15 de maio,se comemora a constituição da UL como organismo internacional, isto assinala o inicio de um período no qual os estados latinos tem criado mecanismos que permitem preservar a riqueza – no seu mais amplo espectro – do mundo latino, para projetá-la no futuro.
Fonte: Mercosul
21 DE ABRIL: DIA DO POLICIAL CIVIL
Em 21 de abril comemoramos: “o dia do policial civil”. Neste dia as homenagens são dirigidas às categorias da Polícia Civil: delegados, agentes e escrivães.
O que podemos dizer do policial civil que em sua atividade deve agregar conhecimento e técnica, paciência, inteligência, ética e amor? Ser policial civil é uma eterna abnegação e uma atividade com suas vantagens e desvantagens, e a maior desvantagem é o constante risco de vida que se perdura no tempo e pode atingir até nossos descendentes.
21 DE ABRIL: DIA DO POLICIAL MILITAR
Os nossos parabéns aos policiais militares de Mucambo e de todo o Ceará, nas pessoas dos cabos Auricélio e Rodrigues do destacamento plicial de Mucambo.
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